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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Quando ia pelo caminho de

Quando ia pelo caminho desaibro com a misteriosa cartana mão, teve uma estranhasensação. Imaginava-se comoum boneco que, por artes mágicas, se tivesse tornado vivo.Não era estranho que estivesse no mundo e pudesse tomar parte naquela aventura?Sherekan saltou elegantemente pelo caminho de saibroe desapareceu por entre osespessos arbustos. Um gatovivo, desde a ponta dos bigodes brancos até à cauda ondulante na extremidade do corpo. Também ele estava nojardim, mas certamente nãoestava tão consciente dissocomo Sofia.Depois de ter pensado umpouco acerca do facto deexistir, começou também apensar que não estaria alisempre."Neste momento estou nomundo", pensou, "mas um diaterei desaparecido".Haveria uma vida após amorte? O gato também não tinha a mínima consciência deste problema.A avó paterna de...

Saltou do banco e, com a

Saltou do banco e, com aestranha carta na mão, dirigiu-se para o quarto de banho. Colocou-se em frente doespelho, e olhou-se fixamentenos olhos.- Eu sou Sofia Amundsen - disse.A rapariga do espelho nemsequer respondeu com uma careta. Aquilo que Sofia fizesse, ela fá-lo-ia exactamente da mesma forma. Sofiaprocurava adiantar-se em relação ao espelho com um movimento muito rápido, mas a outra era igualmente rápida.- Quem és tu? - perguntou Sofia.De novo não recebeu nenhuma resposta, mas por um brevemomento não soube se tinhasido ela ou o seu reflexo noespelho a fazer a pergunta.Sofia tocou com o indicador no nariz reflectido noespelho e disse:- Tu és eu.Não recebendo resposta alguma, inverteu a frase:- Eu sou tu.Sofia Amundsen nunca estivera particularmente satisfeita com a sua figura. Ouvia...

Nesse dia havia apenas uma

Nesse dia havia apenas umapequena carta na grande caixado correio, e era para Sofia."Sofia Amundsen", estavaescrito no pequeno envelope."Klõverveien 3". Era tudo,sem remetente. A carta nemsequer tinha selo.Imediatamente após ter fechado o portão, Sofia abriuo envelope. Encontrou umapequena folha, que não eramaior do que o respectivo envelope. Na folha estava escrito: “quem és tu”?Mais nada. Não havia assinatura, apenas estas trêspalavras escritas à mão, seguidas de um grande ponto deinterrogação.Observou uma vez mais oenvelope. Sim, a carta erade facto para si, mas quem éque a tinha posto na caixa docorreio?Sofia apressou-se a abrira porta da casa vermelha.Como de costume, o gatoSherekan saiu furtivamentedos arbustos, saltou para opatamar e enfiou-se em casa,antes de Sofia fechar a porta.-...

O JARDIM DO ÉDEN

“...algo teria de surgir a certa altura do nada...”Sofia Amundsen regressava da escola. Percorrera com Jorunn o primeiro troço do caminho. Tinham conversado sobre robôs. Para Jorunn, o cérebro humano era um computador complexo. Sofia não estava de acordo. Um homem deveria ser algo mais do que uma máquina.No supermercado, despediram-se. Sofia morava no extremo de um extenso bairro de vivendas e o caminho que tinha de percorrer para a escola era quase o dobro do de Jorunn. A sua casa parecia ficar no fim do mundo, porque atrás do jardim já não havia casas, apenas floresta.Meteu para Kõveveien. No fim da rua, havia uma curva estreita, a que chamavam a"Curva do Capitão", e onde quase só ao fim-de-semana se viam pessoas.Era o começo de Maio.Nalguns jardins, os narcisosformavam coroas de flores...

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